terça-feira, 9 de junho de 2020

Livros Raros

Cartilha ou Compêndio da Doutrina Christã 

Ordenada por perguntas e respostas.

Contendo toda a doutrina e orações que se costumam ensinar aos meninos, explicadas com distinção e clareza. Juntam-se-lhe orações para a missa, confissão e comunhão, para rezar o Rosário e Coroa, e visitar a Via-Sacra e os passos.

Acrescentada com a táboa das festas mudáveis, calendários dos meses e eclipses, novena das almas, oração mental, oração à Senhora da Conceição da Rocha, modo de visitar a igreja, e várias orações por Antônio José de Mesquita Pimentel, bacharel formado pela Universidade de Coimbra de Salamonde no arcebispado de Braga. Nova Edição, Porto, Typ. de Alexandre da Fonseca Vasconcelos. Rua do Moinho de Vento, 29. 1871.

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Lunário Perpétuo

"O livro do Lunário Pérpetuo é o mais sábio que existe no mundo. E sagrado. Ele pertencia aos padres. Eu assisti um sacristão lendo. Ele conta: O mês, o ano que a pessoa nasceu, fala vida toda da gente. Tudo o que tem de acontecer na vida do vivente, está tudo escrito no Lunário Pérpetuo.

O meu irmão mandou olhar a sorte dele, no Lunário Pérpetuo. Então no Lunário Pérpetuo falava; que ele tinha sorte pra namoro, mas não tinha pra casamento. Que ele ia casar com uma moça, e no fim que ele ia negar até água. E que no fim ele ia ser mártir ou por meio de fogo ou morto n’água. E foi morto mesmo.

Tanto que o Lunário Pérpetuo foi proibido, porque o povo estava pegando a sabedoria dele, e pondo espiritismo no meio.

Pelos traços da mão da gente e pelos sinais que a pessoa tem; nos pés, no rosto, tudo o Lunário Pérpetuo explica. A pessoa tendo esse livro ele é um adivinhão. Então, esses livros, foram recolhidos por causa do povo que tava misturando a sabedoria sagrada com o espiritismo. Por isso, os padres ocultou".

Josefa Alves dos Reis.
Araçuaí, 6 de Março de 1979.

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O Rosário dos Homens Pretos

"Este monografia quer dar uma contribuição nova para o estudo da cultura negra em nosso Pais. Concretamente: Pesquisamos a Festa de Araçuaí no nordeste mineiro.

Esta monografia quer também devolver ao povo a sua própria cultura."

Autor do livro

Edição esgotada. 

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Os homens da dança
Religiosidade popular e catequese


"Falar da religiosidade popular é falar do que se vive na base. Difícil tarefa é esta, levando
em conta a grande possibilidade de projetar nossos sonhos no silêncio do povo. Mas vamos tentar!

A Igreja de Cristo tem estruturas visíveis e históricas. Ao mesmo tempo, ela pretende reunir todos os homens com suas culturas num so rebanho. A fronteira entre essa Igreja e o mundo é fluida e pouco nítida. Por isso, ao definir a Igreja e sua ação pastoral em nosso tempo, não queremos apelar cedo demais para o "resto de Israel", antes recorramos à Igreja "fermento na massa". Isto nos levará a uma
Catequese aberta.

As propostas do presente trabalho talvez não sejam tão concretas quanto alguns esperavam, mas, no momento, não podemos querer apenas um aproveitamento imediato de elementos prontos para aulas de catequese. Antes de qualquer pragmatismo, precisamos de uma boa colocação dos problemas. Vamos conhecer a riqueza da fé dos pobres e ver sua importância para a Igreja e para a catequese. Estamos conscientes de que Deus quer sua Igreja solidária com as bases, onde a luta pela vida se dá  intensamente."


Autor do livro

Edição esgotada. 

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Referências Bibliograficas

Bibliografia do Mucury e do Jequitinhonha

Bibliografia sobre o Vale do Jequitinhonha e Adjacencias

Fontes para uma reflexão sobre a história do Vale do Jequitinhonha



Vivências

Mais de 20 documentos sobre Batuques, Contradança, Divinos, Folias de Reis, desenhos ou outros tipos de manifestações registradas a partir da vivências dos moradores do Vale do Jequitinhonha

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Pesquisa "Ser Negra no Vale"

"A historia do povo se escreve ouvindo o povo. A história geral se faz baseada em monografias. Concretamente, 100 pessoas negras de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, MG, jovens, idosos, letrados e analfabetos, homens e sobretudo mulheres, da cidade e da roça, responderam a um questionário de 28 perguntas".

Posteriormente, esta pesquisa feita por Maria Lira Marques e Frei chico foi anexada ao livro "A clara cor da noite escura" do antropólogo Carlos Rodrigues Brandão.

Clique aqui no link ao lado para acessar a pesquisa:  Ser negra no Vale.